"(...) Portugal tem uma longa tradição de ditos e provérbios populares. Passos não é indiferente a esta realidade, abordando-a com ironia e humor, transportando os provérbios para os seus significados literais, despindo-os das suas metáforas originais, mas carregando-os de novos significados.
“A cara de um é o focinho do outro”, por exemplo, mostra-nos, de um modo cortante, o ridículo da expressão em que um focinho de porco toma o lugar de um nariz. Deste modo, recorrendo ao absurdo, o artista questiona e leva-nos a questionar a validade dos provérbios populares.
A coerência visual é tão importante como a coerência conceptual no trabalho de Ricardo Passos. Nesta exposição apercebemo-nos da ironia, do humor e da crítica social que caracterizam todo o seu trabalho."
A coerência visual é tão importante como a coerência conceptual no trabalho de Ricardo Passos. Nesta exposição apercebemo-nos da ironia, do humor e da crítica social que caracterizam todo o seu trabalho."
Luísa Santos, Curadora
O CLIP DA EXPOSIÇÃO
Hoje sexta à noite, resolvi passar o serão a ver as obras em pormenor de um dos maiores artistas plásticos do nosso tempo.Passou-me pela cabeça, recordações de um tempo que já vai longe, mas, que jamais poderei esquecer. Momentos, em que a tua veia artística já te chamava quando me enfeitavas o cabelo com flores. Obrigado por seres como és. Bjocas primaço
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