10.31.2012

FILOSOFIAS DO OLHAR / USOS E PONTOS


Ponto, ponto a ponto... Olhares...
Angulares, directos de través vestidos, espelho de interiores, nudez de exteriores.
Vias nem sempre óbvias, mas contudo intencionais, realidades difusas mareadas em emoções falésias e escarpas onde o sentimento escorrega molhado em travessias de indiferença e alheamento...
Espuma de sensibilidades de poiso breve... Unidos e separados por e em olhares, portas, janelas, arcos e fendas, marcas sem demarcação de olhares de liberdade.
Fronteira, limite ou terreiro... Apenas num abrir e fechar de olhos, estádios materiais ou espirituais, são realidade testemunhada na constatação e observância exterior, mas muitas vezes no olhar de interioridades e reflexão da alma... Análise, de e por definição no traço, côr, volume, distância, profundidade ou aproximação... Numa viagem livre de um olhar simples a descoberta de cada um sem número de registo ou espartilhos de encomenda...

Manuel Martins Barata
Art Curator
Tempra Academy for Contemporary Arts
London/U.K.

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